Em uma carta ao chefe do Pentágono Lloyd Austin, ao secretário de Estado Antony Blinken e à administradora da USAID Samantha Power, o presidente do Comitê de Supervisão, James Comer, instou os três altos funcionários que entregassem todos os documentos e informações sobre os programas de assistência econômica e militar ao governo ucraniano.
O referido comitê também está exigindo provas documentais dos planos da administração Biden para vincular os envios de assistência a iniciativas anticorrupção, e documentos detalhando como a administração avalia o sucesso do seu desempenho nesta questão.
A carta dá aos funcionários de Biden até 8 de março para fornecerem todas as evidências, desde o lançamento da operação militar da Rússia na Ucrânia no fim de fevereiro passado.
"A prestação de meios de segurança e assistência humanitária para fins de combate e reconstrução vem com um risco inerente de fraude, desperdício e abuso", escreveu Comer. "Os EUA devem identificar esses riscos e desenvolver mecanismos de supervisão para mitigá-los".
Enquanto o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, afirmou em janeiro que o governo "não via quaisquer sinais" de que a ajuda militar ou econômica "tenha sido usada para qualquer tipo de corrupção na Ucrânia", uma série de relatórios norte-americanos sugerem o contrário.