De acordo com a mídia, as autoridades ucranianas podem "não ter escolha a não ser aceitar" o acordo com os americanos.
Segundo Time, o Ocidente pode oferecer toda a ajuda necessária para a restauração do país.
Em sua última visita a Kiev, Biden deixou claro que apoiará os ucranianos, contudo enfatizou que o compromisso ocidental não é ilimitado.
A Time ainda destacou que apesar de a Polônia, Estados Báltico e República Tcheca desejarem uma derrota completa da Rússia por temerem seu avanço, é algo equivocado, já que o conflito é apenas contra a Ucrânia e não com países da OTAN.
Além disso, a mídia ressalta que a Casa Branca não quer que as forças ucranianas expulsem os russos de todas as áreas, tanto que Anthony Blinken, secretário de Estado dos EUA, já havia pedido para a Rússia retornar às suas fronteiras pré-2022, e não àquelas antes de 2014, pois um avanço ucraniano contra a Crimeia provocaria uma situação incontrolável no conflito, e que a administração Biden está determinada a evitar.
Sendo assim, o resultado mais provável para o conflito na Ucrânia será um acordo armistício ou uma linha informal de separação, fazendo com que todas as partes se sintam vitoriosas, relata a mídia.
E mesmo que isso possa ser interpretado como uma traição dos EUA por Kiev, esta pode ser a única saída para Zelensky, e o Ocidente está disposto a fazer isso com a ajuda de uma "mesada" para a reconstrução da Ucrânia.