O MD relatou um "acúmulo significativo de pessoal e equipamentos militares ucranianos perto da fronteira Ucrânia-Transnístria", bem como a criação de posições de artilharia e um aumento "sem precedentes" de voos de drones sobre a região.
A realização de tal provocação ameaça diretamente o contingente russo implantado na Transnístria legalmente, enfatiza o Ministério da Defesa, acrescentando que as Forças Armadas russas responderiam adequadamente a qualquer passo tomado por Kiev nesta área.
"As Forças Armadas russas responderão adequadamente à provocação iminente do lado ucraniano", afirmou o ministério.
Em um comunicado na quinta-feira (22), o MD russo disse que o ataque potencial da Ucrânia "seria conduzido em resposta a uma suposta ofensiva russa do território da Transnístria".
Valeriu Mija, secretário de Estado da Moldávia no campo da Política de Defesa, rejeitou a reivindicação da Rússia como "um elemento de uma operação psicológica". Ele acrescentou que as autoridades estão monitorando a situação no terreno.
Anteriormente, Moscou negou as alegações de planejar um golpe na Moldávia e disse que não está tentando se intrometer nos assuntos internos do país.
Segundo informações, a operação ucraniana contra o contingente militar russo na Transnístria seria efetuada com a participação dos combatentes do Batalhão Azov, proibido na Rússia como organização extremista.
O território na margem esquerda do rio Dniester se separou da Moldávia e se declarou uma república independente no início dos anos 1990.