Panorama internacional

Chefe da Rossiya Segodnya, agência da qual Sputnik faz parte, chama sanções da UE de autodestruição

Bloco europeu publicou neste sábado (25) o 10ª pacote de sanções contra a Rússia. As novas restrições econômicas atingem mais de 120 indivíduos e organizações, incluindo os que estão no setor de comunicação do país.
Sputnik
Após o anúncio das novas sanções da União Europeia contra a Rússia neste sábado (25), Dmitry Kiselev, editor-chefe do grupo de mídia Rossiya Segodnya, disse que os Estados Unidos estão pressionando a União Europeia a cometer autossabotagem ao atingir a mídia.
"Os Estados Unidos ainda não anunciaram sanções contra nosso grupo de mídia e estão empurrando a Europa para frente. É mais um passo em direção à autodestruição feita pela Europa e não beneficia ninguém", afirmou Kiselev.
O bloco europeu acusou a Rossiya Segodnya, agência de comunicação da qual a Spuntik faz parte, de "divulgar informações falsas" sobre o conflito na Ucrânia, e também adicionou o diretor executivo da empresa, Kirill Vyshinsky, à lista negra. Vyshinsky diz que não se intimidou com as sanções.
"Aceitei com calma e me senti indiferente. Não despertou nenhuma emoção forte ou não tão forte. Ficou claro que, depois que a Ucrânia apresentou uma longa lista, a União Europeia certamente seguiria com sua própria lista de sanções", disse ele à Sputnik.
Timur Shafir, alto funcionário da União Russa de Jornalistas, disse que a mais nova rodada de sanções da UE foi uma tentativa de limitar o acesso da Europa às informações da Rússia.
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