A imprensa estatal da China publicou um editorial para se defender das acusações da CNN após um caça chinês confrontar um avião espião dos EUA em mais um episódio que demonstra as tensões no mar do Sul da China.
Para Pequim, a resposta de seus militares foi "profissional e eficaz", pois "o verdadeiro agressor são os militares dos EUA que frequentemente enviam aviões espiões à porta da China para reconhecimento próximo".
De acordo com a CNN, sua equipe estava a bordo da aeronave americana quando surgiu um caça chinês, emitindo um alerta no rádio da aeronave P-8 da Marinha americana.
Ainda foi relatado que o caça chinês se aproximou armado com mísseis ar-ar para interceptar o avião espião americano, ficando a apenas 150 metros a bombordo.
A CNN descreveu os encontros como "evidências das tensões que estão surgindo" no do Sul da China entre Washington e Pequim.
Para o Global Times, "embora os relatórios da mídia dos EUA tenham como objetivo exagerar a teoria da ameaça da China", os EUA fazem atos de provocação na porta de outro país "e não permitem que o país ameaçado tenha a reação necessária".
"Os EUA devem refletir sobre suas ações hegemônicas e parar de provocar problemas na porta da China, em vez de jogar lama na China, que está protegendo seus próprios direitos", escreve a publicação.
A mídia chinesa ainda destaca que "os militares dos EUA frequentemente enviam aeronaves e embarcações para o mar do Sul da China, o mar da China Oriental e o estreito de Taiwan para operações de reconhecimento provocativas, embora a China esteja a milhares de quilômetros dos EUA".