Notícias do Brasil

Líder do Superior Tribunal Militar apoia julgamento de militares no STF: 'Concordo com Moraes'

Quando Moraes anunciou que o Supremo julgaria militares envolvidos nos atos em Brasília no STF e não na Justiça Militar, houve duras críticas do Exército sobre a medida, no entanto, novo líder do órgão concordou hoje (28) com a ação.
Sputnik
Nesta terça-feira (28), o futuro presidente Superior Tribunal Militar (STM), Francisco Joseli Parente Camelo, elogiou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de determinar que seja o STF a julgar os militares envolvidos nas invasões do dia 8 de janeiro.

"Li e reli a decisão do ministro Alexandre de Moraes e entendi que está muito bem fundamentada. Não vejo, no geral, que tenham sido crimes militares [os praticados no 8 de janeiro]. Crimes cometidos por militares em situações de atividade serão considerados crimes militares se forem contra o patrimônio que esteja sob administração militar ou contra a ordem administrativa militar. Não vejo que houve isso", disse Camelo ao jornal O Globo.

Segundo a mídia, o ministro, que tomará posse no dia 16 de março, disse ainda que Moraes "entende muito bem" o papel da Justiça Militar.
"Não há afronta de maneira alguma com a decisão de Moraes. Entendo que as decisões do STF devem ser cumpridas e respeitadas" afirmou Camelo.
Entretanto, o futuro ministro disse que se algum crime for constatado sendo parte da esfera do Judiciário militar, pode ser remetido à Justiça Militar. Francisco Joseli Parente Camelo foi eleito em dezembro para a presidência da corte militar.
Notícias do Brasil
Mídia: Exército e STF divergem sobre julgamento de militares após invasões e novo impasse é criado
Hoje (28), Alexandre de Moraes "liberou" mais 102 pessoas presas durante as invasões com algumas condições, por exemplo, terem que se apresentar à Justiça semanalmente, conforme noticiado.
Comentar