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Moraes solta 102 pessoas que invadiram prédios no DF; Bolsonaro chama detidos de 'chefes de família'

Apesar da decisão do ministro, detentos liberados terão que cumprir diversas determinações. A ideia é que a liberação com essas medidas ajude a desafogar julgamentos no STF. Nos EUA, ex-presidente inocenta pessoas e diz que estão presos injustamente.
Sputnik
Nesta terça-feira (28), o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, liberou 102 pessoas presas após as invasões de Brasília no dia 8 de janeiro.
Mesmo com a liberação, as pessoas terão que cumprir diversas medidas, como usar tornozeleira eletrônica, se apresentar à Justiça de seu estado semanalmente, não poder sair do país ou usar as redes sociais, entre outras determinações, de acordo com o UOL.
Ainda segundo a mídia, mesmo com a liberação dessas pessoas, cerca de 800 seguem presas em Brasília por conta dos ataques. Os pedidos de soltura têm sido oferecidos pela Defensoria Pública da União, que atua na defesa de alguns investigados e também por advogados particulares dos presos.
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Bolsonaro chama detidos de 'pais de família'

Ontem (27), em palestra nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que os presos por depredarem os prédios dos três Poderes no Distrito Federal são "chefes de família" e que não havia "um canivete sequer" com eles durante os atentados.
"Nós temos agora, vai completar dois meses, 900 pessoas presas, tratadas como terroristas. Que não foi encontrado, quando foram presos, um canivete sequer com elas. E estão presas. São chefes de família, senhoras, mães, avós", afirmou Bolsonaro segundo O Globo.
Entretanto, apesar da fala do ex-mandatário, foram encontradas uma série de munições, como machadinhas, facas, canivetes, facões, estilingues, gás lacrimogênio e explosivos com os manifestantes, relembrou a mídia.
Bolsonaro foi apontado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma das lideranças que incentivaram a invasões dos prédios. Nos próximos dias, o ex-presidente encontrará com Donald Trump, que também foi apontado por ter incitado norte-americanos durante a invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021.
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Lula: 'Tenho certeza que o Bolsonaro participou do 8 de janeiro'
Os dois ex-presidentes são esperados em um evento da Conferência da Ação Conservadora, que ocorre entre os dias 1º e 4 de março, em Washington. Em seguida, segundo a coluna de Lauro Jardim, Bolsonaro deve voltar ao Brasil na semana que vem, após dois meses nos Estados Unidos.
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