Por sua vez, o deputado republicano Mike Garcia observou que para os americanos seria muito significativo se Kiev começasse a "arcar com os pagamentos" de suas armas, e não as receber de graça de seus parceiros.
Comentando a observação de Garcia, a secretária assistente de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional dos Estados Unidos, Celeste Wallander, afirmou que, por enquanto, a Ucrânia não fez nenhuma grande aquisição com as empresas norte-americanas e, além disso, os ucranianos não podem arcar com suas despesas.
"Mas este é um momento muito oportuno, que também precisamos convencê-los [Kiev] a começar a planejar seu orçamento de defesa, bem como todo o resto", afirmou Celeste Wallander à Sputnik.
Washington comprometeu mais de US$ 32 bilhões (R$ 167,5 bilhões) em assistência bélica a Kiev, incluindo o fornecimento de 38 Himars, uma bateria de defesa aérea Patriot, oito sistemas Nasams, 31 tanques Abrams, 109 veículos de combate Bradley, 8.500 Javelin sistemas antiblindado, 232 obuses e 1.600 sistemas antiaéreos Stinger.
A Rússia alertou repetidamente que os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia, e que comboios estrangeiros carregando armas seriam um "alvo legítimo" para seus militares assim que cruzarem a fronteira.