"Sem munição, sistemas como o tanque de batalha principal M1 Abrams, o blindado Bradley e uma série de peças de artilharia que estão no serviço ucraniano são inúteis", disse ele.
Segundo o jornalista, o principal problema é que o processo de conclusão de contratos entre o Pentágono e a indústria privada leva muito tempo. Nos últimos dez anos, por exemplo, o tempo necessário para discutir a entrega de munições aumentou de cerca de 200 dias para mais de 400 dias.
Larson aponta que estes prazos demonstram que as capacidades dos EUA são insuficientes para atender às necessidades dos aliados.
"Um contrato hipotético considerado no primeiro dia do conflito muito provavelmente ainda não teria sido concluído, já não falando que nenhuma das munições teria sido entregue no teatro de operações", esclarece o jornalista.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento de armas do Ocidente para a Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e vai ter um efeito negativo.