Segundo Scholz, nos últimos dias alguns expressaram solidariedade com a Ucrânia e exigiram mais apoio, enquanto outros saíram para manifestar contra o fornecimento de armas e exigiram conversações de paz imediatas com a Rússia.
"Ninguém contribui para a paz quando grita, em Berlim, 'não à guerra!' e ao mesmo tempo pede o fim de todas as entregas de armas à Ucrânia", disse Scholz.
Anteriormente, uma série de protestos contra a guerra ocorreu na Alemanha.
Em 24 de fevereiro, apoiadores do movimento político de direita Pegida saíram às ruas de Dresden com bandeiras russas e slogans contra a transferência de armas para as Forças Armadas ucranianas: "Tanques hoje, aviões de combate amanhã, nossos filhos depois de amanhã", "esta não é nossa guerra" e "diplomacia ao invés de fornecimento de armas".
Posteriormente, o canal no Telegram da Embaixada da Rússia em Berlim publicou uma declaração expressando gratidão aos cidadãos da Alemanha que derramaram flores no tanque, que se tornou "um símbolo da luta contra o neonazismo na Ucrânia".
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) brincam com fogo fornecendo armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento de armas do Ocidente para a Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e vai ter um efeito negativo.