A garantia foi dada pelo embaixador australiano em Washington, Arthur Sinodinos, em entrevista ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.
"Asseguramos aos norte-americanos e lhes mostramos o tipo de medidas de proteção da informação que tomamos para ter certeza que eles entendem que sua tecnologia está segura em termos de vazamento para terceiros", afirmou Sinodinos, citado pela Reuters.
Com isso, o diplomata observou que "o trabalho está em andamento, não está terminado, porém em comparação com seis meses atrás, por exemplo, o trabalho está sendo feito".
"O mero fato de os norte-americanos estarem dispostos a compartilhar suas joias da coroa conosco implica que terá de haver progresso na transferência fluída de tecnologia. Nenhum de nós quer que que isso fique atolado", destacou.
Em setembro de 2021 foi anunciado o AUKUS, um pacto de segurança entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, com Washington e Londres se comprometendo a fornecer submarinos movidos a energia nuclear a Camberra até 2040.
Na época o acordo também provocou um incidente diplomático com a França, que viu um projeto bilateral semelhante com a Austrália cancelado em resultado da iniciativa. Em junho de 2022 o governo australiano acordou com Paris uma compensação de R$ 2,9 bilhões pela ruptura do contrato de R$ 293,8 bilhões.
A China e analistas veem no AUKUS um bloco anti-Pequim, semelhante ao Quad, que é integrado pela Austrália, EUA, Índia e Japão.