Segundo o projeto de orçamento de 2023 divulgado no domingo (5), a China aumentará seu orçamento militar em 7,2%, para 224,8 bilhões de dólares (R$ 1,2 bilhão).
De acordo com o Global Times, a Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China (ELP) deve comissionar novas aeronaves de combate mais avançadas em 2023, incluindo caças "invisíveis" J-20 e caças multiuso J-16, e também realizará testes do terceiro porta-aviões do país, o Fujian, lançado em junho passado.
"Isto se deve ao fato de existir uma crescente ameaça militar. É bastante claro que está sendo construída uma nova ordem mundial, na qual os EUA e o Ocidente em geral não serão mais os mestres mundiais, ainda assim eles querem preservar a antiga ordem mundial. Nessas circunstâncias, é claro, a ameaça militar está crescendo", observou Sivkov em uma conversa com a Sputnik.
Segundo ele, nunca houve situações na história da humanidade em que tenha surgido uma nova ordem mundial sem conflitos militares em larga escala.
"A China entende claramente que o mundo está em perigo e começa a desenvolver suas forças armadas. Além disso, segundo estimativas, a China está focada no desenvolvimento de sua marinha e aviação, ou seja, prioriza a condução de operações de combate contra os EUA", enfatizou o especialista.