Para aumentar a produção de munições necessárias para a Ucrânia, a UE vai convidar países terceiros afins na iniciativa, de acordo com o jornal. A Noruega está entre os Estados mencionados no plano.
Na semana passada, a mídia informou que a Comissão Europeia desenvolveu um plano de três fases para aumentar a produção de munições, incluindo munição para obuseiros de artilharia pesada de 155 mm, para entregá-las à Ucrânia e aumentar as reservas do bloco.
Além disso, para tornar mais atrativa a transferência e vencer as resistências dos países preocupados com os seus arsenais esgotados, a proposta será apresentada pelo chefe da política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, e propõe um novo esquema que permitirá pagar aos países até 90% das munições que enviarem para Kiev.
Já quando o reembolso era menor (dependia também dos prazos), Estados-membros como a Polónia aproveitaram esse dinheiro europeu para modernizar seus exércitos e arsenais.
As medidas devem ser anunciadas por Josep Borrell, na próxima reunião informal dos ministros da Defesa da UE em Estocolmo, agendada para o período de terça-feira (7) a quarta-feira (8).
Os países ocidentais têm fornecido à Ucrânia vários tipos de sistemas de armas, incluindo mísseis de defesa aérea, lançadores múltiplos de foguetes, tanques, artilharia autopropulsada e defesa antiaérea desde que a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em fevereiro de 2022. O Kremlin vê tais passos como prolongando o conflito, e se reserva o direito de destruir os armamentos.