Operação militar especial russa

Revista militar questiona eficácia do Challenger 2 no campo de batalha

Os tanques Challenger britânicos dificilmente ajudarão significativamente o Exército ucraniano no campo de batalha devido a numerosas deficiências, observou a revista militar norte-americana Military Watch.
Sputnik

"Suas deficiências podem fazer com que seu impacto no campo de batalha seja abaixo do esperado se levarmos em conta o alarido que cercou a entrega anunciada e o quão calorosamente anteciparam sua chegada ao front", diz a matéria.

De acordo com o artigo, as primeiras entregas do principal carro de combate britânico à Ucrânia são esperadas para meados de abril, mas sua adequação às necessidades das Forças Armadas ucranianas ainda está em dúvida.
O Challenger 2, por exemplo, é o único tanque desenvolvido nas últimas décadas a ainda usar uma arma raiada, com a União Soviética liderando a transição para armas de cano liso no início dos anos 60, seguida pela Alemanha e os Estados Unidos 20 anos mais tarde.
Isto reduz significativamente a potência e a precisão das munições e limita a compatibilidade com as munições utilizadas por outros tanques ocidentais, como o Leopard 2, observam os autores.
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"Em termos de proteção, apesar da torre perfeitamente blindada, o casco do Challenger 2 é uma simples estrutura de aço sem compósitos ou proteção dinâmica. Isto é pouco compatível com a falta de painéis de explosão ou escotilhas à prova de explosão: acontece que um único golpe pode resultar em uma detonação catastrófica", aponta o artigo.
Além disso, o tanque não possui nenhum projétil de fragmentação utilizado contra a infantaria, está equipado com visores térmicos obsoletos e também é pesado demais, de modo que o Challenger 2 provavelmente causará sérias dificuldades para o Exército ucraniano.
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