"A França havia anunciado o envio de tanques leves de rodas AMX-10RC. As entregas estão em andamento e terminarão nos próximos dias", disse ele em entrevista ao canal de televisão BFM Business.
Chiva se absteve de revelar o número exato de tanques que a Ucrânia receberá, ao apontar que se trata de "informações confidenciais". No entanto, a mídia Forces Operations informou em fevereiro passado, citando fontes, que seriam 14 tanques.
O presidente da França, Emmanuel Macron, comentou que não descartava, além disso, o envio de aviões de combate e tanques pesados Leclerc para Ucrânia.
A França já entregou à Ucrânia seis obuseiros TRF1 de 155 mm e dois sistemas antiaéreos Crotale. Além disso, soube-se que Kiev recebeu da França 18 obuseiros autopropulsados Caesar. Também foram entregues mísseis antiaéreos Mistral e mísseis antitanque Milan, bem como cerca de 60 veículos blindados de transporte de infantaria e minas antitanque HDP-2A2.
Além de armas e material bélico, a França forneceu à Ucrânia equipamento militar, combustível, munições, estojos de primeiros socorros e equipamento de proteção radiológica, química e biológica.
A Rússia já havia enviado uma nota à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a propósito dos carregamentos de armas para a Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da Aliança Atlântica "brincam com o fogo" ao fornecerem armas para a Ucrânia. Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, referiu que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente terá um efeito negativo.