"A visão de que os Estados Unidos têm interesses internacionais, bem como interesses nacionais, tem sido o consenso do estabelecimento político americano de ambos os partidos desde 1947. O povo americano, no entanto, nunca acreditou completamente nesta ideia", escreveu o colunista.
E agora ela está sendo desafiada por um movimento populista de extrema direita, acrescenta Schneider.
Segundo o autor do artigo, este tema ganhou especial popularidade durante a presidência de Donald Trump, que defendeu que "o futuro não pertence aos globalistas, o futuro pertence aos patriotas". Em outras palavras, "América em primeiro lugar", observou o jornalista.
Schneider acrescentou que as "opiniões neoisolacionistas" de Trump foram apoiadas pelos americanos que se opõem à política de Joe Biden de dar suporte à Ucrânia.
Anteriormente, o Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos NORC informou que o apoio à Ucrânia entre os americanos caiu de 60% em maio de 2022 para 48% em março deste ano.
Contra o pano de fundo da operação especial da Rússia na Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados da Aliança Atlântica estão apoiando Kiev, enviando armas para ela.
Os programas de apoio valem dezenas de bilhões de dólares. Moscou, por sua vez, alertou repetidamente que tais entregas de armas apenas prolongam o conflito e que o transporte de equipamento militar se torna um alvo legítimo para o Exército russo.