"É evidente que o Reino Unido e seus Aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] permitiram que os estoques de munições diminuíssem para níveis perigosamente baixos. Esta incapacidade de reabastecer os estoques britânicos coloca em risco não apenas nossa capacidade de reabastecer a Ucrânia, mas também de combater qualquer ameaça à nossa própria segurança", disse o comitê em um relatório.
O governo britânico deveria abordar a questão da escassez de mão de obra na indústria de defesa e realizar encomendas significativas de modo a garantir a estabilidade das cadeias de abastecimento a longo prazo, enquanto substitui as reservas de munições a curto prazo, de acordo com o comitê de defesa.
Os legisladores também instaram o governo a informar anualmente sobre a implementação da estratégia de defesa, segurança e industrial e produzir um plano de ação sobre como pretende aumentar a produção e reduzir o tempo para reabastecer os estoques de armas.
Os países ocidentais têm fornecido à Ucrânia vários tipos de sistemas de armas, incluindo mísseis de defesa aérea, lançadores múltiplos de foguetes, tanques, artilharia autopropulsada e armas antiaéreas desde que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia, há um pouco mais de um ano.
A Rússia já enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O diplomata russo avisou que, à medida que o Ocidente envia mais e mais armas de longo alcance para a Ucrânia, os objetivos geográficos da operação especial avançam para cada vez mais longe da linha atual.