Panorama internacional

EUA não estão preparados para uma era de confronto com a Rússia e China, alerta observador

O porta-aviões norte-americano USS Ronald Reagan é escoltado ao chegar a Busan, Coreia do Sul, em 23 de setembro de 2022. A Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos de curto alcance em direção às águas do leste, 6 de outubro de 2022
Os Estados Unidos não estão preparados para um conflito com superpotências mundiais como a Rússia e China, aponta observador Michael Gordon em um artigo no The Wall Street Journal.
Sputnik
"Cinco anos atrás, após décadas lutando contra os insurgentes no Oriente Médio e na Ásia Central, EUA iniciaram uma nova era de rivalidade entre superpotências com a China e a Rússia. Washington ainda não está pronto, e há sérios obstáculos no caminho", escreve o jornal.
Segundo apontou o observador, os EUA contaram em grande parte com a superioridade aérea durante as guerras no Iraque e no Afeganistão, mas, por exemplo, em caso de conflito com a China tal estratégia não funcionará.
"Quando no ano passado o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington organizou um jogo de guerra simulando um ataque naval da China a Taiwan, os EUA ficariam sem mísseis de cruzeiro antinavio de longo alcance em uma semana", disse o jornalista.
De acordo com o artigo, os EUA estão muito atrás da China e da Rússia em termos de produção de mísseis, munições, bem como submarinos. Além disso, cada vez menos americanos estão se alistando no Exército dos EUA, enquanto o conflito na Ucrânia está consumindo cada vez mais recursos necessários para o fortalecimento e desenvolvimento das Forças Armadas do país.
Membros do Exército dos EUA participam do exercício militar da OTAN 'em um campo de treinamento Lituânia, 26 de outubro de 2022
Panorama internacional
Por que os EUA podem desejar uma guerra contra a China?
Apesar do investimento de bilhões de dólares no desenvolvimento de sistemas de armas de última geração, que segundo o Pentágono proporcionarão aos EUA uma vantagem no caso de confronto com a China por Taiwan, estes armamentos não estarão prontos até a década de 2030, e há receios de que Pequim tire proveito disso, conclui Gordon.
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