Se trata da empresa SKDK, dedicada a temas públicos e consultoria de política, que também concede apoio de comunicação a empresas privadas.
De acordo com fontes consultadas pelo Politico, a rede social chinesa teria se aproximado da SKDK há algumas semanas, sobretudo depois da iniciativa apresentada ao Congresso americano para proibir definitivamente o uso do TikTok em solo norte-americano.
Na verdade, a Casa Branca já deu um limite de 30 dias para suas agências federais e empresas privadas pararem de usar o TikTok por razões de segurança. Segundo a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla inglês), a plataforma poderia ser utilizada por Pequim para espionagem e manipulação de dados e software.
Anita Dunn, cofundadora da SKDK, atualmente trabalha na Casa Branca como conselheira de Joe Biden. Segundo Politico, esta mulher apoiou o presidente democrata em sua campanha presidencial de 2020.
Outros funcionários associados a esta empresa são os ex-diretores de comunicação da Casa Branca, Kate Berner e Herbie Ziskend; a ex-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, e o atual secretário de imprensa do Departamento do Interior, Tyler Cherry.
SKDK começou a ganhar fama há alguns anos, depois de trabalhar para empresas como Starbucks e Amazon, quando ambas as empresas enfrentaram problemas pela organização de seus trabalhadores, que pediam a criação de um sindicato que defendesse seus direitos trabalhistas.
Nem a SKDK, nem o TikTok responderam aos pedidos do Politico para confirmar a ligação entre eles. O Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou o projeto que visa proibir o TikTok em todo o território norte-americano, iniciativa que foi apresentada depois que Biden ordenou aos funcionários das agências federais desinstalar o aplicativo de seus dispositivos.
Perante estas tentativas, a China apelou aos EUA para que respeitassem os princípios da concorrência leal e abandonassem a pressão irracional sobre as empresas estrangeiras.