Panorama internacional

Fonte ligada a Netanyahu acusa os EUA de financiarem ações contra as medidas judiciárias do premiê

Uma fonte que viaja com o primeiro-ministro de Israel vê os protestos anti-Netanyahu como financiados por Washington, dizendo que se trata de "uma organização de muito alto nível".
Sputnik
Os EUA são suspeitos de financiar protestos em massa contra as reformas judiciais de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, que têm abalado o país por mais de dois meses, de acordo com um alto funcionário que viaja com o premiê.
A fonte, que acompanha Netanyahu em sua viagem à Itália, disse ao jornal israelense The Times of Israel em um artigo publicado neste domingo (12) que os protestos pareciam estar bem organizados e amplamente financiados com o que ele estimava ser milhões de dólares.

"Estamos acompanhando o que está acontecendo. Esta é uma organização de muito alto nível. Há um centro organizado a partir do qual todos os manifestantes se separam de forma ordenada", disse o funcionário.

Ele defendeu ser "claro para nós" quem estava pagando o transporte de milhares de manifestantes, além de todas as bandeiras e etapas, enquanto outro membro da comitiva de Netanyahu confirmou ao jornal que o oficial sênior estava se referindo aos Estados Unidos.
Panorama internacional
Netanyahu avança com reforma judicial apesar dos protestos israelenses
Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro israelense, também compartilhou no sábado (10) um artigo do portal Breitbart que afirmava que o Departamento de Estado dos EUA está financiando um dos grupos envolvidos nos protestos.
Um meio milhão de manifestantes se reuniu em Israel no sábado (11) à noite para exigir que o governo de direita de Netanyahu voltasse atrás em sua decisão de mudar o funcionamento da Suprema Corte. A reforma procura reduzir o poder do sistema judicial em rever e derrubar as leis que ela julga serem inconstitucionais.
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