O jornal espanhol El Pais informa que Kiev sofreu muitas dezenas de milhares de baixas durante o conflito, mas a vice-primeira-ministra ucraniana Irina Vereschuk nega que Kiev tenha carência de pessoal militar.
"Ela [Vereschuk] nega que a Ucrânia tenha falta de soldados apesar de o país estar lutando há mais de um ano [...] e apesar de dezenas de milhares de mortos", disse o artigo.
O Financial Times informou anteriormente que o Ocidente admite que as tropas ucranianas estão sofrendo perdas ao longo de toda a linha de frente.
Por sua vez, o jornal The Times diz que os médicos na Ucrânia enfrentam uma escala sem precedentes de baixas em combate e que os ferimentos são de uma gravidade que a OTAN nunca tinha enfrentado.
O artigo também observa que, em dezembro, em uma conferência de médicos militares da aliança na Estônia, "os ucranianos perceberam que agora era sua vez de treinar as tropas da OTAN em tudo".
Em novembro, a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, afirmou que se estima que 100 mil militares ucranianos tenham morrido até aquele momento.
O parágrafo sobre o número de mortos e feridos foi posteriormente retirado na sua totalidade da declaração escrita e em vídeo da presidente da CE.
Mais tarde, o porta-voz do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, Sergei Nikiforov, expressou a opinião de que Ursula von der Leyen não deveria ter referido dados sobre as perdas do Exército ucraniano.