Panorama internacional

Mídia: empresa alemã não exclui possibilidade de conservar gasodutos explodidos Nord Stream

Apesar de anular sua participação na Nord Stream AG, operadora do gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte), a empresa E.ON não se retirará completamente do projeto e não descarta a conservação dos gasodutos explodidos para evitar dar à Gazprom um campo de ação, diz a Reuters.
Sputnik
Anteriormente, a empresa alemã E.ON disse em seu relatório anual que vendeu toda sua parte de 15,5% na Nord Stream AG por € 1,2 bilhão (R$ 6,7 bilhões).

"Continuamos a exercer nossos direitos como acionista minoritário na empresa de administração do Nord Stream 1", cita a edição o diretor financeiro da empresa, Marc Spieker.

Segundo ele, eles estão analisando como os gasodutos explodidos podem ser conservados e selados.

"Continuamos não vendo utilidade em simplesmente dar margem [de manobra] à Gazprom nesta fase", acrescentou Spieker.

A questão de se as seções danificadas serão reconstruídas foi chamada por Spieker de especulação.
Nord Stream AG é a operadora dos Nord Stream 1 e Nord Stream 2. Por sua vez, a empresa é propriedade da Gazprom International Projects (51%), Wintershall Dea AG (antiga Wintershall Holding GmbH) e PEG Infrastruktur AG (E.ON) (15,5% cada), N.V. Nederlandse Gasunie e Engie (9% cada).
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Explosões do Nord Stream

Os ataques ocorreram simultaneamente em 26 de setembro de 2022 nos dois gasodutos russo-alemães que transportavam gás natural russo para a Europa – o Nord Stream 1 e Nord Stream 2.
A Alemanha, a Dinamarca e a Suécia não descartaram que tivesse sido um ato de sabotagem.
A operadora dos gasodutos, a Nord Stream AG, informou que a situação de emergência nos gasodutos foi inédita e que o tempo de reparos não poderia ser avaliado.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a explosão dos gasodutos foi um óbvio ato de terrorismo.
O Pentágono tem negado qualquer envolvimento dos EUA.
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