Anteriormente, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen disse que a União Europeia preparou quase seis mil painéis solares para a Ucrânia do fabricante italiano Enel.
"Estou confiante de que a Ucrânia vai se tornar eventualmente um campo de testes para a introdução de novas tecnologias no setor de energia [...] Agora é muito importante não perder o momento em que praticamente todo o mundo quer nos ajudar a reconstruir nosso sistema energético em um novo formato", disse Kudritsky para a mídia ucraniana United News.
Ele observou que o governo vai levantar o financiamento de forma transparente e o utilizar para construir o novo sistema de energia.
Segundo ele, o projeto piloto com seis mil painéis solares contribuirá para a estratégia de descentralização do sistema de energia.
O sistema energético da Ucrânia começou a enfrentar sérios problemas após as Forças Armadas russas começarem a atacar a infraestrutura ucraniana em 10 de outubro, depois do ataque terrorista à Ponte da Crimeia, que, segundo as autoridades russas, foi apoiado pelos serviços especiais ucranianos.
Os ataques visaram instalações de energia, defesa, militares e de comunicações em todo o país. O primeiro-ministro ucraniano Denis Shmygal disse que mais da metade das instalações de energia do país havia sido danificada.
Em dezembro de 2022, o presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky disse que naquele momento era impossível restaurar completamente o sistema energético ucraniano.