"Zelensky gosta de fazer duras críticas a países como a Hungria e a Alemanha por se aproximarem demais dos russos. Mas ele está jogando um longo jogo diplomático com o aliado número um de Moscou, o presidente chinês Xi Jinping", diz o jornal.
Segundo o jornal Politico, Kiev tem boas razões para não irritar os chineses, apesar de sua parceria com a Rússia.
"Zelensky quer manter Pequim no jogo como investidor, parceiro comercial e intermediário em potencial, em vez de aliená-lo e arriscar que Xi Jinping aprove uma grande exportação de armas para as forças russas", concluiu o jornal.
Recentemente, o embaixador da China em Moscou, Zhang Hanhui, disse que a Rússia e a China trabalham de mãos dadas, ombro a ombro, resistindo às investidas dos inimigos.
Posteriormente, Li Hongtao, reitor da Faculdade de Política Internacional da Universidade de Jinan, disse em entrevista à Sputnik que as relações sino-russas envolvem não só os dois países, mas também têm a ver com a paz e a estabilidade na região.
Xi está em visita de Estado a Moscou de 20 a 22 de março a convite do presidente russo Vladimir Putin, sua primeira viagem ao exterior desde sua reeleição para um terceiro mandato como presidente chinês.
A reunião informal entre os dois líderes aconteceu no Kremlin na segunda-feira à noite e durou mais de quatro horas; os dois lados vão continuar as conversações hoje, terça-feira (21).