"Embora o uso de tais munições [de urânio empobrecido] prejudique irreparavelmente a saúde dos militares Forças Armadas da Ucrânia e da população civil, os países da OTAN, em particular o Reino Unido, expressam prontidão em fornecer esse tipo de arma ao regime de Kiev", alertou ele.
O especialista da entidade militar russa declarou que os compostos de urânio empobrecido, ao permanecerem no solo após seu uso como parte das munições, mantêm por muito tempo o risco de efeitos adversos nas pessoas e no meio ambiente.
O especialista da entidade militar russa declarou que os compostos de urânio empobrecido, ao permanecerem no solo após seu uso como parte das munições, mantêm por muito tempo o risco de efeitos adversos nas pessoas e no meio ambiente.
"Ao permanecerem no solo, os compostos de urânio mantêm durante muito tempo o perigo de efeitos negativos sobre as pessoas, animais e culturas agrícolas", notou Kirillov.
Segundo ele, em um relatório publicado em 2002 em Genebra por um grupo de especialistas que realizou pesquisas sob os auspícios do programa das Nações Unidas para o meio ambiente nos locais dos ataques da OTAN na Iugoslávia observou-se que os "especialistas ficaram surpresos que, mais de dois anos após o bombardeio, partículas de urânio empobrecido ainda estavam presentes no ar".
Kirillov ressaltou que munições de urânio empobrecido foram usadas em conflitos armados exclusivamente por países da OTAN. Ele acrescentou que a incidência de câncer nos países da antiga Iugoslávia e no Iraque aumentou drasticamente na sequência da utilização de munições de urânio empobrecido pelos EUA.
O uso de munições de urânio empobrecido contaminará áreas significativas de semeação na Ucrânia, o que fará com que as exportações ucranianas de alimentos colapsem por décadas, e por meio de veículos as substâncias radioativas serão espalhadas para o território que está fora da zona de combate.