O The Wall Street Journal, informando que esta mudança deve ocorrer em abril, descreveu a decisão como sendo "parte de um plano mais amplo que também implica a manutenção de modestas forças navais e terrestres na região do Oriente Médio", de acordo com autoridades americanas.
Apelidado de "assassino de tanques", o avião de ataque A-10 Warthog está entre os mais antigos da Força Aérea dos EUA. Quase 50 anos se passaram desde que a aeronave realizou seu voo inaugural em 10 de maio de 1972.
Em uma tentativa de defender a decisão, o major-general da Força Aérea americana Larry Stutzriem disse que "o A-10 ainda é relevante para a missão do CENTCOM no Oriente Médio". Ele caracterizou a decisão como um esforço "para levar as aeronaves mais apropriadas para o Pacífico", o que ele chamou de "os maiores desafios de ameaça".
O plano para transferir antigos aviões de guerra para o Oriente Médio supostamente vem em meio a preocupações de que "aviões com 40 anos são muito vulneráveis e lentos para lidar com as crescentes Forças Armadas da China", aponta o jornal.
Os planos de realocação estariam relacionados a informações de oficiais dos EUA sobre a intenção de implantar dois batalhões de sistemas antimísseis Patriot e manter um total de 30.000 militares estacionados em todo o Oriente Médio.