"Se levarmos em consideração os fornecimentos de petróleo para a Índia, eles cresceram 22 vezes no ano passado", disse Novak durante a sessão final do colegiado do Ministério da Energia da Rússia.
"As exportações para a República Popular da China e outros mercados têm aumentado", acrescentou ele.
No início de março, Novak informou que a Rússia forneceu cerca de 67 milhões de toneladas de petróleo para a China no ano passado, representando quase um terço do total das exportações russas.
O vice-primeiro-ministro também observou que estes volumes cresceriam no futuro.
Anteriormente, a agência Bloomberg disse que a Ásia está importando cada vez mais petróleo, permitindo que as exportações russas por via marítima se recuperem das perdas sofridas.
Os volumes de petróleo com destino a China, Índia, Turquia e de navios que não mostram um destino final também atingiram o maior valor diário médio em um espaço de quatro semanas até agora, alcançando 3,28 milhões de barris.
A Bloomberg supõe que os destinos indicados como "Outros da Ásia" tenham como destino real a Índia.
Em dezembro de 2022, a União Europeia impôs um embargo petrolífero à Rússia, uma medida aplicada ou decidida previamente pelo Canadá, os EUA e o Reino Unido, sendo que em fevereiro de 2023 a proibição foi alargada para produtos petrolíferos.
Em dezembro de 2022 e fevereiro de 2023 também entraram em vigor tetos de preço ao petróleo e a produtos petrolíferos da Rússia pelo G7 e pela Austrália.