Panorama internacional

Seguindo a meta de 'parar' a China no Indo-Pacífico, EUA anunciam abertura de embaixada em Vanuatu

Além de Vanuatu, outras embaixadas norte-americanas estão na lista do Departamento de Estado para serem abertas em nações insulares do Pacífico como Kiribati e Tonga.
Sputnik
O Departamento de Estado estadunidense disse nesta sexta-feira (31) que Washington pretende abrir uma embaixada na nação insular de Vanuatu, no Pacífico Sul, na mais recente ação para aumentar sua presença diplomática no Pacífico com objetivo de conter a crescente influência da China.

"Consistente com a estratégia indo-pacífica dos Estados Unidos, uma presença diplomática permanente em Vanuatu permitiria ao governo americano aprofundar as relações com as autoridades e a sociedade de Ni-Vanuatu", disse o departamento em um comunicado citado pela Reuters.

Ainda de acordo com a nota, "estabelecer a Embaixada dos EUA em Porto Vila facilitaria áreas de potencial cooperação bilateral e assistência ao desenvolvimento, incluindo esforços para enfrentar a crise climática".
Vanuatu tem uma população de 319 mil habitantes espalhados por 80 ilhas, mas atualmente é representada por diplomatas baseados em Papua-Nova Guiné.
Recentemente, Washington reabriu sua embaixada nas Ilhas Salomão, após uma ausência de 30 anos. O último anúncio do Departamento de Estado divulgou uma visita este mês à região, incluindo Vanuatu, pelo coordenador do Indo-Pacífico dos EUA, Kurt Campbell, relata a mídia.
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Washington e seus aliados regionais temem que Pequim tenha ambições de construir uma base naval na região desde que as Ilhas Salomão firmaram um pacto de segurança com os chineses no ano passado.
Os EUA também têm trabalhado para renovar acordos com as Ilhas Marshall, Palau e os Federação dos Estados da Micronésia, sob os quais mantém a responsabilidade pela defesa das ilhas e ganha acesso exclusivo a grandes extensões do Pacífico.
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