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Chanceler alemão pode ser investigado por fraude fiscal milionária no país

O chanceler alemão, Olaf Scholz, pode ser investigado pelo parlamento por seu envolvimento em uma fraude fiscal que custou milhões de euros ao governo da Alemanha.
Sputnik
O caso ocorreu há mais de cinco anos, quando Scholz ainda era prefeito da cidade de Hamburgo, e está relacionado com o chamado "caso Cum Ex", onde o Estado alemão sofreu uma fraude de mais de € 30 bilhões (R$ 164 bilhões), já que alguns bancos, empresas ou indivíduos requereram que as autoridades reembolsassem impostos por supostos gastos que nunca ocorreram.
Em uma coletiva de imprensa na terça-feira (4), deputados de partidos conservadores declararam que uma investigação será realizada para averiguar se políticos ajudaram o banco privado M.M. Warburg a eludir o pagamento das devoluções de impostos em Hamburgo.

"Na primeira semana parlamentar depois dos feriados da Semana Santa, solicitaremos no Bundestag a criação de uma comissão parlamentar de investigação sobre o assunto fiscal Scholz-Warburg", afirmou Mathias Middelberg, legislador da União Democrata-Cristã.

A oposição alemã afirma que o atual chanceler usou sua influência política para persuadir as autoridades de Hamburgo a abandonarem suas tentativas de recuperar € 47 milhões (R$ 257 bilhões) em impostos do Warburg Bank em três ocasiões.
O chanceler alemão tem sido investigado por seus possíveis vínculos com o assunto, e seu partido insiste que a última investigação teve uma motivação política.
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