O ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, declarou que o porta-aviões chinês atravessou o estreito de Luzon, que conecta o mar do Sul da China com o oceano Pacífico, e se encontrava a 370 quilômetros do sul da ilha.
Chiu ainda destacou que esta é a "primeira vez que o porta-aviões abandona o mar do Sul da China".
Por sua vez, o especialista militar chinês, Zhang Xuefeng, declarou ao jornal Global Times que é normal os grupos de porta-aviões da China, inclusive o Shandong, realizarem exercícios mais além da primeira cadeia de ilhas, pois apenas em águas profundas é possível aproveitar plenamente as vantagens dos grupos de porta-aviões.
O Shandong é o segundo porta-aviões da China e o primeiro construído domesticamente, tendo entrado em serviço em 2019.
Pequim intensificou os exercícios e atividades militares após a visita de Nancy Pelosi, então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a Taiwan, no início de agosto.
O país asiático também reduziu as relações políticas e comerciais com os EUA e a ilha autogovernada, incluindo com sanções, rejeitando o que diz ser a violação do princípio de Uma Só China por parte dos EUA, outros países e da própria Taipé, acordado nos anos 1970.