O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse, após a cerimônia de adesão da Finlândia, que a Suécia também havia cumprido todas as condições para aderir ao Tratado do Atlântico Norte.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores turco Mevlut Cavusoglu disse que a luta contra o terrorismo era uma condição importante para Ancara aprovar a adesão da Suécia à OTAN.
"Apesar das declarações do secretário-geral [da OTAN, Jens Stoltenberg] e das autoridades suecas de que todas as condições foram cumpridas, ainda estamos em um ponto distante", disse Cavusogluem entrevista à A Haber.
As propostas da Suécia e da Finlândia haviam sido ratificadas por 28 dos 30 países da OTAN até o início de 2023.
Entretanto, a Hungria e a Turquia desejaram considerar a proposta sueca separadamente da finlandesa. Na noite de 31 de março, terminou a ratificação da candidatura finlandesa.
A Finlândia e a Suécia, contra o pano de fundo dos acontecimentos na Ucrânia, entregaram em maio passado seus pedidos de adesão à aliança ao secretário-geral da OTAN.
A admissão à aliança requer a aprovação de todos os seus membros. A Turquia inicialmente bloqueou o processo de candidatura, mas já em 29 de junho a Turquia, Suécia e Finlândia assinaram um memorando de segurança, que o secretário-geral da aliança garantiu que abordou todas as preocupações de Ancara relacionadas com a luta contra o terrorismo e as restrições às transferências de armas.