"Podemos recriá-la dentro de seis a nove meses", disse Arestovich, ponderando que a Ucrânia não precisa disso.
"A questão aqui é se é mais benéfico para nós conseguir armas nucleares ou permanecer sendo um país que demonstra um comportamento civilizado e, mesmo em tempos de guerra, se a existência da nação permanece dentro do quadro de tendências universais e pan-europeias", ressaltou ele.
Na Ucrânia, a questão da retomada do status nuclear foi levantada mais de uma vez.
Em 2008, cerca de 200 membros da inteligência ucraniana conclamaram o governo a permitir a produção de 15 bombas nucleares.
E já em 2022 Zelensky disse que queria garantias de segurança das partes do Memorando de Budapeste, sob o qual o arsenal nuclear da Ucrânia foi desmantelado, caso contrário, Kiev poria em questão todas as decisões do pacote de 1994.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Urmas Reinsalu, afirmou que a única garantia de segurança viável para a Ucrânia, além de ser um membro da OTAN, seria o fornecimento de armas nucleares.