O contrato foi supostamente assinado no mês passado e o fornecimento será cinco vezes o número de munições vendidas no ano passado. Os projéteis não serão vendidos desta vez, mas serão emprestados.
Após os acordos do ano passado para fornecer 100.000 projéteis, Washington pediu novamente a Seul em fevereiro para vender mais 100.000 munições, mas os lados concordaram com o fornecimento de 500.000 unidades "por empréstimo".
Seul acredita que, com esta forma de contrato, a propriedade dos projéteis permanece do lado sul-coreano e eles terão que ser devolvidos mais tarde, de acordo com relatos da mídia.
Além disso, nesse caso, é menos provável que os EUA enviem os projéteis para a Ucrânia sem o consentimento da Coreia do Sul. No entanto, mesmo neste caso, pode-se considerar que Seul "fornece indiretamente armas letais para Kiev", disse a mídia.
Anteriormente, a secretaria do Exército dos EUA, Christine Wormuth, disse que os Estados Unidos visam aumentar substancialmente sua produção de munições de artilharia de calibre 155 mm para Sistemas de Lançamento Múltiplo de Foguetes Guiados (GMLRS, na sigla inglês) nos próximos anos.
O relatório veio depois que vazaram documentos militares altamente confidenciais dos EUA mostrando como a Coreia do Sul estava lutando para equilibrar a pressão de seus aliados ocidentais para ajudar a Ucrânia a obter assistência ajuda militar com sua própria política de ficar fora do conflito.