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Vazamento de documentos do Pentágono: EUA pensaram que Rússia usaria proposta de Lula a seu favor
Vazamento de documentos do Pentágono: EUA pensaram que Rússia usaria proposta de Lula a seu favor
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Interpretação norte-americana de como Moscou manusearia o plano de Lula para criar um grupo de paz vazou junto a diversos outros relatórios. A visita do... 12.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-12T10:17-0300
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Na semana passada, mais de 100 documentos do Pentágono sobre o conflito na Ucrânia vazaram nas redes sociais. O maior foco do conteúdo dos documentos era o Exército ucraniano, as táticas da OTAN e até a espionagem feita pelo governo norte-americano sobre Vladimir Zelensky.Mas os documentos iam além e chegaram também a países que não estão envolvidos diretamente no conflito. De acordo com os relatórios, a administração Biden achou que o governo russo utilizaria a proposta para criação do "clube de paz" feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como forma de reduzir a pressão do Ocidente contra o Kremlin, relata a coluna de Jamil Chade no UOL.Moscou acreditava, segundo a inteligência americana, que o plano "para criar um clube de mediadores supostamente neutros para lidar com o conflito na Ucrânia rejeitaria o paradigma do Ocidente de agressor-vítima", escreve o colunista.Quando Lula esteve em Washington em fevereiro, foi notável a frieza com que a proposta do presidente brasileiro foi recebida. Para Casa Branca, qualquer iniciativa apenas poderia contar com países que declarassem que a Rússia havia sido a única agressora e que a Carta das Nações Unidas havia sido violada por Moscou.Também para os americanos, segundo os documentos vazados, o governo brasileiro planejava enviar para Moscou uma delegação de alto escalão na primeira quinzena de abril.De fato, a ação aconteceu no dia 28 de março, quando o assessor especial para assuntos internacionais do presidente da República, Celso Amorim, foi a Moscou e encontrou com presidente Vladimir Putin.Apesar de ter conversado com Zelensky no início de março e de ter assinado com os americanos um documento conjunto no qual condenava a operação russa, o governo brasileiro mantém dialoga com a Rússia.Por exemplo, o Brasil foi um dos únicos países a ficar ao lado de uma proposta de Moscou de criar um grupo de investigação na ONU para examinar as explosões do Nord Stream. Ao lado de Brasília, estavam apenas a China e a própria Rússia.Possivelmente, em sua ida a Pequim, Lula vai negociar com o presidente Xi Jinping uma declaração conjunta na qual os dois líderes devem pedir que caminhos diplomáticos sejam estabelecidos para encerrar a guerra. No dia 17 de abril, Brasília recebe a visita do chanceler russo, Sergei Lavrov.
https://noticiabrasil.net.br/20230410/documentos-secretos-vazados-revelam-que-eua-espionaram-zelensky-e-que-ucrania-tinha-plano-de-ataque-28374764.html
https://noticiabrasil.net.br/20230406/lula-eua-e-ue-entraram-no-conflito-moscou-kiev-de-imediato-e-nao-usaram-tempo-para-negociar-a-paz-28343252.html
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Vazamento de documentos do Pentágono: EUA pensaram que Rússia usaria proposta de Lula a seu favor
10:17 12.04.2023 (atualizado: 10:18 12.04.2023) Interpretação norte-americana de como Moscou manusearia o plano de Lula para criar um grupo de paz vazou junto a diversos outros relatórios. A visita do assessor especial, Celso Amorim, à capital russa também estava descrita nos documentos antes dela acontecer.
Na semana passada, mais de
100 documentos do Pentágono sobre o conflito na Ucrânia
vazaram nas redes sociais. O maior foco do conteúdo dos documentos era o Exército ucraniano, as táticas da OTAN e até a espionagem feita pelo governo norte-americano sobre
Vladimir Zelensky.
Mas os documentos iam além e chegaram também a países que não estão envolvidos diretamente no conflito. De acordo com os relatórios, a administração Biden achou que o governo russo utilizaria a proposta
para criação do "clube de paz" feita pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva como forma de reduzir a pressão do Ocidente contra o Kremlin,
relata a coluna de Jamil Chade no UOL.
Moscou acreditava, segundo a inteligência americana, que o plano "para criar um clube de mediadores supostamente neutros para
lidar com o conflito na Ucrânia rejeitaria o paradigma do Ocidente de agressor-vítima", escreve o colunista.
Quando Lula esteve em Washington em fevereiro,
foi notável a frieza com que a proposta do presidente brasileiro foi recebida. Para Casa Branca, qualquer iniciativa apenas poderia contar com países que declarassem que a Rússia havia sido a única agressora e que a Carta das Nações Unidas havia sido violada por Moscou.
Também para os americanos, segundo os documentos vazados, o governo brasileiro planejava enviar para Moscou uma delegação de alto escalão na primeira quinzena de abril.
De fato, a ação aconteceu no dia 28 de março, quando o assessor especial para assuntos internacionais do presidente da República, Celso Amorim, foi a Moscou e encontrou com presidente Vladimir Putin.
Apesar de
ter conversado com Zelensky no início de março e de ter assinado com os americanos um documento conjunto no qual condenava a operação russa, o governo brasileiro mantém dialoga com a Rússia.
Por exemplo, o Brasil foi um dos únicos países a ficar ao lado de uma proposta de Moscou de criar um grupo de investigação na ONU para examinar
as explosões do Nord Stream. Ao lado de Brasília,
estavam apenas a China e a própria Rússia.
Possivelmente, em sua ida a Pequim, Lula vai negociar
com o presidente Xi Jinping uma declaração conjunta na qual os dois líderes devem pedir que caminhos diplomáticos sejam estabelecidos para encerrar a guerra. No dia 17 de abril, Brasília recebe a visita do chanceler russo,
Sergei Lavrov.