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Lula: EUA e UE 'entraram' no conflito Moscou-Kiev de imediato e não usaram tempo para negociar paz
Lula: EUA e UE 'entraram' no conflito Moscou-Kiev de imediato e não usaram tempo para negociar paz
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Em café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (6) no Palácio do Planalto, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu algumas declarações sobre o... 06.04.2023, Sputnik Brasil
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Lula criticou a "entrada" imediata de países da União Europeia e do Estados Unidos na situação e disse que houve um erro estratégico quando países desenvolvidos não "gastaram muito tempo" nas negociações de paz no início do conflito.O Brasil tem uma posição diplomática em torno do conflito, ao mesmo tempo que dialoga com a Rússia também fala com a Ucrânia, e defende a criação de um "clube da paz" com países que não estejam diretamente envolvidos para mediar a situação.Lula também acredita que Moscou deveria retirar as tropas, mas que Kiev não deve "querer tudo o que vai querer"."[Vladimir] Putin não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez nem se discuta a Crimeia, mas o que ele invadiu [em 2022] vai ter que repensar. O [Vladimir] Zelensky não pode querer também tudo o que ele pensa que vai querer. Tudo isso é assunto que tem que ser colocado na mesa."O assessor especial internacional da presidência da República, embaixador Celso Amorim, esteve na semana passada em Moscou e se encontrou com o presidente Vladimir Putin.No encontro, Amorim disse a Putin que Lula e o Brasil são especiais, e podem contribuir. O presidente russo, de acordo com o assessor presidencial, "riu" e sempre esteve de bom humor, relata a mídia.Brasília pretende conversar com a China sobre sua proposta de criar um grupo a favor da paz, na visita de Lula a Pequim. O presidente e sua delegação partem no próximo dia 11.
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Lula: EUA e UE 'entraram' no conflito Moscou-Kiev de imediato e não usaram tempo para negociar paz
15:33 06.04.2023 (atualizado: 15:39 06.04.2023) Em café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (6) no Palácio do Planalto, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu algumas declarações sobre o conflito entre Ucrânia e Rússia.
Lula criticou a "entrada" imediata de países da União Europeia e do Estados Unidos na situação e disse que houve um erro estratégico quando países desenvolvidos não "gastaram muito tempo" nas negociações de paz no início do conflito.
"O Brasil defende a integridade territorial de cada nação. Nós não concordamos com a invasão da Rússia na Ucrânia. Agora, nós achamos que o mundo desenvolvido, sobretudo a União Europeia e os Estados Unidos, não poderia ter aceitado entrar na guerra da forma como entraram, com rapidez, sem antes gastar muito tempo tentando negociar. E negociar a paz é muito complicado", afirmou Lula de
acordo com o jornal O Globo.
O Brasil
tem uma posição diplomática em torno do conflito, ao mesmo tempo que dialoga com a Rússia também fala com a Ucrânia, e defende
a criação de um "clube da paz" com países que não estejam diretamente envolvidos para mediar a situação.
"A guerra começou e alguém tem que parar. Os dois não vão tomar a iniciativa de parar. Alguém de fora tem que ajudar. Estou convencido que tanto a Ucrânia quanto a Rússia, estamos esperando alguém de fora [...] a paz é mais complicada do que a guerra. Guerra é um desejo insano, mas a guerra tem que ser construída", afirmou.
Lula também acredita que Moscou deveria retirar as tropas, mas que Kiev não deve "querer tudo o que vai querer".
"[Vladimir] Putin não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez nem se discuta a Crimeia, mas o que ele invadiu [em 2022] vai ter que repensar. O [Vladimir] Zelensky não pode querer também tudo o que ele pensa que vai querer. Tudo isso é assunto que tem que ser colocado na mesa."

16 de fevereiro 2023, 12:36
O
assessor especial internacional da presidência da República, embaixador
Celso Amorim, esteve na semana passada em Moscou e se encontrou com o presidente Vladimir Putin.
Segundo Amorim, Putin "falou bastante de temas bilaterais e se deteve no objeto principal da visita, a paz. Ele deu detalhes de sua versão sobre as dificuldades que eles encontraram pra negociar quando estavam dispostos" e indicou que os russos "apreciavam" a intenção do Brasil de ajudar nas negociações de paz.
No encontro, Amorim disse a Putin que Lula e o Brasil são especiais, e podem contribuir. O presidente russo, de acordo com o assessor presidencial,
"riu" e sempre esteve de bom humor,
relata a mídia.
Brasília
pretende conversar com a China sobre sua proposta de criar um grupo a favor da paz, na visita de Lula a Pequim. O presidente e sua delegação
partem no próximo dia 11.