Em março, um dispositivo explosivo detonou e danificou a fachada de uma casa em Estocolmo, ferindo uma pessoa e assustando muitas outras.
Nas últimas semanas, os chamados ataques "olho por olho" contra casas em Estocolmo, ligados às facções criminosas, têm se intensificado.
De acordo com o jornal, a explosão de março teria sido orquestrada tendo como alvo familiares ligados com um suspeito barão do narcotráfico.
Por sua vez, o suspeito "barão", envolvido na violência das facções criminosas em Estocolmo, não responderá tão cedo à polícia sueca, já que ele estaria na Turquia.
Vale ressaltar que os suecos já solicitaram a extradição do suspeito, contudo o governo turco afirmou que neste momento a extradição não é possível, já que ele, Rawa Majid, é um cidadão turco.
Sendo assim, o governo sueco não planeja gastar suas forças para fazer com que a Turquia extradite o indivíduo em causa, visto que as relações entre os dois países estão tensas.
Além disso, a política interna do país não está em primeiro plano para os seus governantes, que claramente têm como prioridade máxima o ingresso na OTAN, e não a violência interna.
A admissão à aliança requer a aprovação de todos os seus membros. A Turquia inicialmente bloqueou o processo de candidatura, mas já em 29 de junho a Turquia, Suécia e Finlândia assinaram um memorando de segurança, que o secretário-geral da aliança garantiu que respondia a todas as preocupações de Ancara relacionadas com a luta contra o terrorismo e as restrições às transferências de armas.