"Os líderes ucranianos devem engolir seu orgulho e fazer a paz antes que os últimos vestígios de sua influência desapareçam e eles não tenham voz alguma no resultado final do conflito e suas consequências", escreve o autor do artigo, Daniel Covany.
Além disso, a mídia afirma que os militares ucranianos estão ficando sem munições e que as indústrias de defesa do Ocidente não são capazes de lidar com tal demanda.
"Sim, eles podem seguir enviando o que produzem, mas a Rússia tem uma vantagem inicial, pois começou a ampliar sua produção industrial militar muito antes", indica o autor.
"Apesar das promessas, os políticos ocidentais podem não ser capazes de as cumprir e de dar tudo aquilo que Zelensky tanto espera", destaca o SCMP.
Operação especial russa
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro de 2022, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do Parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.