"Biden apostou todas as fichas dos EUA e da OTAN na vitória em uma guerra por procuração contra a Rússia ou, pelo menos, na paralisação de Vladimir Putin. O fracasso seria um desastre humanitário e político para a Ucrânia e um fortíssimo golpe na credibilidade e liderança dos Estados Unidos", diz a publicação.
O artigo observa que os desenvolvimentos da atualidade evidenciam o acentuado declínio do status de superpotência dos Estados Unidos.
"A liderança da Casa Branca sofreu mais danos nesta semana com a demonstração do afeto do presidente francês Emmanuel Macron por Xi Jinping, o líder da China, e a declaração do presidente francês de que a Europa não deveria ser simplesmente 'seguidora' da política dos EUA", escreve Baker.
Além disso, segundo o autor do artigo, Biden enfureceu o governo israelense ao interferir na política do país, como revelado pelo vazamento de dados classificados do Pentágono.
"As relações com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos também sofreram danos", concluiu o artigo.