Operação militar especial russa

De mal a pior: EUA se afundam em contradições com biolaboratórios e práticas nucleares na Ucrânia

Recentemente, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, admitiu que os EUA financiaram biolaboratórios na Ucrânia, e a situação americana vai de mal a pior, ressalta Tucker Carlson da Fox News.
Sputnik
Segundo o apresentador, além de admitir seu envolvimento nos biolaboratórios na Ucrânia, a Casa Branca ainda confirmou seu envolvimento no desenvolvimento de armas nucleares no país, confirmando assim, a denúncia russa.
Em março de 2022, à medida que surgiam mais e mais informações referentes aos biolaboratórios, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, admitiu que a Ucrânia possui instalações de pesquisa biológica e que o governo dos EUA temia que "materiais" dessas instalações pudessem cair nas mãos dos militares russos durante sua operação na Ucrânia.
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Após as recentes declarações da administração Biden, os americanos estão questionando os motivos pelos quais as autoridades americanas escolheram a Ucrânia para abrigar seus biolaboratórios, em vez de qualquer outro país da Europa.
Além disso, o apresentador questiona o envolvimento da Casa Branca no conflito, destacando que o governo Biden deveria ter desmontado e retirado todos os laboratórios americanos do território ucraniano logo no início do conflito.
"E por que não desmontamos e não retiramos estes biolaboratórios secretos no início do conflito militar com a Rússia? Isso ninguém explicou", questionou o apresentador.
Ao mesmo tempo, o apresentador da Fox News denunciou que o governo Biden está atacando e pressionando a emissora por questionar as ações do governo.
"A administração Biden não apenas financiou estes biolaboratórios na Ucrânia, no centro das zonas das ações militares, como também armazenou tecnologias nucleares sensíveis no país, e assumiram isso", destacou indignado.
De acordo com Nada Bashir, correspondente da CNN, funcionários ucranianos ainda estão trabalhando na usina de Zaporozhie, contudo ela está sob o controle das forças russas, e atualmente está sendo gerenciada pela empresa estatal russa Rosatom, o que preocupa profundamente as autoridades americanas.
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A informação foi revelada pelas autoridades norte-americanas em uma carta enviada à empresa estatal russa de tecnologia nuclear Rosatom, citada pela CNN.
Na carta, datada de 17 de março deste ano, assinada pela diretora do Gabinete de Políticas de Não Proliferação do Departamento de Energia dos EUA, Andrea Ferkile, e remetida ao diretor-geral da Rosatom, é indicado que a usina "contém dados de tecnologias nucleares sensíveis de origem norte-americana, cuja exportação é controlada pelo governo dos EUA".
A usina de Zaporozhie tem sido alvo constante de bombardeios das forças ucranianas, fazendo com que fosse construída uma cúpula de proteção contra projéteis e bombas no local.
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