Um dos mais importantes é o que prevê a concessão de equivalência aos ensinos fundamental e médio do Brasil aos de Portugal. A medida vai tornar menos burocrático o processo de reconhecimento de diplomas de brasileiros que vão estudar ou trabalhar em Portugal.
Ao mesmo tempo, durante a declaração conjunta com o premiê português, António Costa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu a abertura de um escritório da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Lisboa, segundo a revista Veja.
As duas autoridades também comentaram sobre os últimos anos das relações entre Brasília e Lisboa. Para Costa, o encontro significou que "viramos uma página". "Depois de sete anos de interrupções, retomamos a Cimeira Luso-Brasileira", comemorou. Lula ressaltou a importância de se fazer política com olho no olho e aperto de mão.
"O Brasil passou quatro anos isolado do mundo. Talvez tenha sido o país mais rejeitado do planeta terra", afirmou o mandatário se referindo aos quatro anos da gestão Bolsonaro, relata a mídia.
Na declaração final dos dois países após a reunião de Lula com Costa as partes defenderam o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
"Os dois chefes de governo reafirmaram a convicção partilhada sobre as vantagens mútuas do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, sublinhando o entendimento comum sobre o alcance politicamente estratégico da conclusão do Acordo e do seu enorme potencial no reforço dos laços políticos, econômicos e de cooperação entre as duas regiões", diz o documento.
O texto também lembra que o acordo terá forte impacto nas cadeias de abastecimento de ambos os países e no desenvolvimento sustentável, segundo o jornal O Globo.