O artigo diz que as refinarias de petróleo na Europa, além de verem interrompidas as entregas da Rússia, também enfrentaram uma perda de volumes do Iraque e a decisão dos países da OPEP+ de reduzir a produção em 1,6 milhão de barris.
Os analistas acreditam que a Ásia poderia cortar os preços do petróleo europeu, possivelmente forçando os europeus a tomar medidas para equilibrar o mercado.
Por sua vez, as refinarias de petróleo na Ásia, particularmente na China, estão agora aumentando a demanda por petróleo do tipo produzido pela Rússia e pelo Curdistão iraquiano – o chamado óleo de acidez média e teor médio de enxofre. Essa matéria-prima compõe a principal "ração" das refinarias asiáticas, observa a agência.
Várias restrições estão aumentando a pressão sobre o mercado de óleo de acidez média. Especialmente no contexto em que os países do Oriente Médio também começaram a usar mais de seu próprio petróleo para aumentar o processamento em suas novas empresas, acrescentou a Bloomberg.
A União Europeia impôs um teto de preço sobre o petróleo bruto russo em dezembro, e em fevereiro o limite foi estendido aos produtos petrolíferos. As autoridades russas consideram as sanções ilegais.
Em resposta a essas medidas, a Rússia parou de fornecer petróleo para países que haviam estabelecido limites de preços e se reorientaram para o mercado asiático. Vortexa estima que a China e a Índia representaram até 91% de tais exportações em março.