"À medida que as principais autoridades ucranianas finalizam seus planos e procuram enganar com técnicas de engano visual, tráfego de rádio, atividade e períodos de inatividade no solo, bem como declarações públicas, elas estão bem cientes de que precisam de grandes ganhos territoriais e que o destino dessa guerra pode muito bem depender dessa contraofensiva", escreve Politico.
O artigo também observa que o acesso de jornalistas a grande parte do território do país é proibido. Alguns até tentam subornar unidades e certos comandantes para obter permissão.
O que se sabe da contraofensiva ucraniana?
Como informou a Reuters anteriormente, Kiev preparou oito brigadas de assalto da chamada guarda ofensiva.
Especialistas russos estimam o número dessas tropas em cerca de 200.000 homens.
A iminente contraofensiva das Forças Armadas ucranianas tem sido anunciada repetidamente, tanto em Kiev como no Ocidente.
Segundo o ministro da Defesa ucraniano Aleksei Reznikov, a ofensiva pode começar quando o período da lama da primavera europeia terminar.
Especialistas militares e políticos ucranianos e ocidentais citaram repetidamente a região de Zaporozhie como um dos alvos do ataque, a fim de se alcançar a costa do mar de Azov para cortar o corredor terrestre para a Crimeia.
Esta região, assim como outras, afirmou repetidamente que se preparou para qualquer ação por parte da Ucrânia.