A Rússia seguirá consistentemente apenas em frente aos seus objetivos, disse nesta sexta-feira (28) Vladimir Putin, presidente russo.
"Os valores do serviço dedicado ao povo e à pátria determinam a força e a sustentabilidade do poder do Estado. Eles confirmam a unidade e a coesão de nosso povo, são a garantia fundamental e imutável de que superaremos juntos todas as provações. Avançaremos de forma consistente e firme rumo às metas grandiosas e ambiciosas que estabelecemos", disse Putin na reunião do Conselho de Legisladores russo.
O mandatário rejeitou a narrativa de "isolamento" da Rússia.
"Nós não vamos nos isolar, pelo contrário, expandiremos as relações pragmáticas, igualitárias, mutuamente benéficas e exclusivamente de parceria com países amigos da Eurásia, África e América Latina", disse Putin, acrescentando que, apesar do sentimento entre as "elites" nos EUA e na Europa, suas políticas nem sempre condizem com os interesses de seus povos.
"No entanto, apesar de todos esses esforços, a intensidade dos contatos internacionais, incluindo aqueles por meio do nosso parlamento, não só não está diminuindo, como até está aumentando, o que é uma tendência muito boa, correta e indicativa", sublinhou o presidente da Rússia.
A Rússia está pronta para trabalhar com os parceiros estrangeiros, com empresas e corporações globais que valorizam sua reputação comercial e querem cooperar com a Rússia, apontou.
Segundo ele, os países ocidentais, que "estão destruindo maniacamente a estrutura jurídica e os canais de diálogo, tentam impor suas opiniões e as chamadas 'regras' a todos. Que regras? Ninguém as viu, quem escreveu essas regras?".
"Vejam as previsões das organizações internacionais, as previsões de crescimento da economia russa. Tudo lá está mais ou menos estável para nós. Mesmo aqueles que não gostariam de mostrar essas perspectivas são forçados a mostrá-las. E olhem para aqueles que estão criando problemas para nós. Eles parecem estar criando-os para si mesmos", assinalou Vladimir Putin.
O alto responsável ainda sugeriu a necessidade de defender os cidadãos russos nas novas regiões russas.