O Ministério da Defesa Nacional da Polônia concedeu dois contratos no valor de cerca de 13 bilhões de zloty (R$ 15,57 bilhões) para aumentar as capacidades de defesa antiaérea de curto alcance do país, cita na sexta-feira (28) o portal Defense News.
Varsóvia encomendou, entre outras armas, mísseis modulares antiaéreos comuns (CAMM, na sigla em inglês) e iLaunchers da fabricante pan-europeia de mísseis MBDA. As armas farão parte das 22 baterias de defesa antiaérea de alcance muito curto Pilica+ da Polônia.
O tenente-coronel Krzysztof Platek, porta-voz da Agência de Armamento do Ministério da Defesa, declarou que a MBDA entregará 44 iLaunchers e "várias centenas" de CAMM para as Forças Armadas da Polônia entre 2025 e 2029.
O segundo contrato foi concedido a um consórcio liderado pela PGZ, gigante estatal de defesa da Polônia, que deverá fornecer às forças polonesas 16 novas baterias Pilica+ e seis baterias atualizadas por cerca de 3 bilhões de zloty (R$ 3,59 bilhões).
"O Pilica+ complementa a proteção antiaérea e antimísseis de múltiplas camadas dos céus poloneses que está sendo desenvolvida pelos militares", disse Sebastian Chwalek, presidente da PGZ, sublinhando que o "escudo antimísseis" permite atacar "entre outros, veículos aéreos não tripulados".
O interceptador CAMM é capaz de derrotar ameaças aéreas em um alcance de 25 km, de acordo com dados da MBDA. A última chamou a futura aquisição de "maior programa europeu de aquisição de defesa antiaérea de curto alcance da OTAN".
O sistema de defesa antiaérea de curto alcance Narew, produzido por um grupo de indústria europeia, cuja aquisição foi confirmada em abril de 2022, complementará as duas baterias Patriot de configuração 3+ que a Polônia adquiriu nesse ano no âmbito do programa de defesa antiaérea de médio alcance Wisla. Blaszczak anunciou em maio de 2022 que a Polônia solicitou aos EUA a venda de mais seis baterias Patriot com equipamentos relacionados.