Operação militar especial russa

Ex-oficial britânico: ataque russo pode ter afetado prontidão das tropas de Kiev para contraofensiva

Os ataques da Força Aeroespacial da Rússia a alvos militares estratégicos na Ucrânia podem ter afetado a prontidão das Forças Armadas ucranianas para atacar, declarou o ex-oficial da inteligência britânica coronel Philip Ingram, em entrevista à Newsweek.
Sputnik

"O ataque enfatiza a importância dos locais de armazenamento de munição e instalações da indústria de defesa [...] Ele [o ataque] pode ter afetado os preparativos das Forças Armadas ucranianas para a contraofensiva, mas é improvável que tenham um impacto significativo", disse o especialista.

Como foi observado no artigo, a Força Aeroespacial da Rússia atingiu uma empresa-chave que participou de testes de mísseis antinavio ucranianos Neptune, bem como foguetes Olkha-M.
Em 1º de maio, o Ministério da Defesa da Rússia informou sobre um ataque aéreo e naval da Rússia que eliminou alvos do complexo industrial-militar da Ucrânia.
No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.
The Washington Post informou recentemente que o referido contra-ataque planejado das tropas ucranianas estava sendo adiado devido a condições climáticas e por falta de equipamentos e munições necessários.
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