De acordo com jornalistas, o Ministério da Defesa italiano enfatizou que foi o governo anterior que selecionou as armas para serem transferidas para a Ucrânia.
O ministério acrescentou que 20 obuseiros autopropulsados M109L, que foram objeto de descontentamento da Ucrânia, passaram por manutenção nos Estados Unidos.
"São veículos antigos, que não estavam em uso na Itália, mas, exatamente por isso, foram confiados a uma empresa norte-americana para manutenção antes de serem enviados para colocá-los novamente em condições de funcionamento. É possível que tenha sido justamente durante a manutenção que o problema ocorreu. De qualquer forma, a enumeração das entregas da Itália, cuja lista já havia sido compilada pelo governo anterior, conta com cerca de 100 veículos", disse uma fonte no ministério ao jornal.
O plano original era ter 20 obuseiros autopropulsados complementados na Ucrânia com peças dos EUA. No entanto, as peças dos EUA ou não serviam nos veículos italianos ou não foram fornecidas.
"Tudo o que se sabe com certeza é que os obuseiros ficaram parados por vários meses e agora parecem estar sendo levados de volta para completar os reparos necessários na Itália ou na Bélgica", acrescentou o jornal.
Na semana passada, o jornal Financial Times compartilhou informações sobre a condição inoperante dos obuseiros italianos fornecidos à Ucrânia.
Citando uma fonte do Ministério da Defesa da Ucrânia, o jornal disse que nenhum dos 20 obuseiros autopropulsados entregues pela Itália estava pronto para combate.