Panorama internacional

China afirma que é necessária 'alta vigilância' após decisão da OTAN de abrir escritório no Japão

O Ministério das Relações Exteriores da China criticou os planos de abertura de um escritório da OTAN no Japão como desestabilizadores para a Ásia-Pacífico.
Sputnik
A China disse na quinta-feira (4) que era necessária "alta vigilância" diante da "expansão da OTAN para o leste" após notícias de que a aliança planejava abrir um escritório no Japão, escreve a agência britânica Reuters.
Na quarta-feira (3) a revista japonesa Nikkei Asia informou que OTAN planeja abrir seu primeiro escritório de ligação na Ásia, no Japão, para facilitar as conversas com parceiros de segurança como a Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
A iniciativa tem em mente as relações geopolíticas com a China e a Rússia, disse a revista, citando autoridades japonesas e da OTAN. O centro deverá ser empossado em 2024.
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Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, respondeu que a Ásia é uma "terra promissora para a cooperação e o desenvolvimento, e não deve ser uma arena de batalha para a geopolítica".
"A expansão oriental contínua da OTAN para a Ásia-Pacífico, a interferência em assuntos regionais, as tentativas de destruir a paz e a estabilidade regionais e a pressão para o confronto de blocos exigem alta vigilância dos países da região", disse Mao em uma coletiva de imprensa.
Comentando a iniciativa, Oana Lungescu, porta-voz da Aliança Atlântica, disse que "a OTAN tem escritórios e acordos de ligação com várias organizações internacionais e países parceiros, e os aliados avaliam regularmente esses acordos de ligação para garantir que eles atendam melhor às necessidades da OTAN e de nossos parceiros".
A parceria estreita que a OTAN tem com o Japão continuará crescendo, acrescentou Lungescu.
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