Recentemente, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, comentando o ataque à residência do presidente russo Vladimir Putin no Kremlin, disse que os EUA não incentivam tais ações por parte da Ucrânia.
"Aqui eles não acharam possível admitir o óbvio – um ato terrorista planejado pelo regime de Zelensky e uma tentativa de assassinato do presidente da Rússia", disse o diplomata.
Antonov sublinhou que o momento do ataque não foi escolhido por acaso – na véspera do Dia da Vitória e do desfile militar de 9 de maio, no qual há muitos convidados estrangeiros.
Como observou o embaixador, a parte russa esperava que o governo dos EUA tivesse força e dignidade suficientes para condenar o ataque, mas hoje Washington protege quaisquer ações de Kiev.
Antonov disse que as palavras dos altos funcionários norte-americanos de que Kiev pode escolher como se defender apenas incentivam as autoridades ucranianas a atacar a Rússia.
As declarações deles sobre supostamente dissuadirem Kiev de atacar alvos fora de suas fronteiras são "uma farsa", enfatizou o embaixador.
Moscou, garantiu Antonov, responderá ao ataque quando julgar necessário "de acordo com as avaliações da ameaça que Kiev representa" para a liderança russa.
Na quarta-feira (3), o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia tentou atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin.
Os militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque, uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu inalterada.
O Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o direito de retaliar onde e quando achar necessário.