A Rússia, com uma taxa de inflação anual de 3,5% em março, deixou os 100 primeiros lugares do mundo no que toca a esse indicador, revelam dados estatísticos da Sputnik.
A inflação anual mais alta em março continua sendo a do Líbano (264%) e da Argentina (104,3%). O terceiro lugar é ocupado pelo Zimbábue, com um crescimento de 87,6% nos preços, o quarto lugar foi para o Suriname, com 59,4%, e o quinto, para a Turquia, com 50,5%. Sri Lanka (49,2%), Gana (45%), Serra Leoa (41,5%) e Laos (41%) também registram altas taxas, enquanto o Paquistão, com 35,4% de inflação, entrou para o top 10 pela primeira vez em vários anos.
As taxas de inflação mais altas da Europa em março foram registradas na Hungria (25,2%), Moldávia (22%) e Ucrânia (21,3%). A inflação em 14 outros Estados, incluindo os países Bálticos, a Sérvia, a Polônia, a Suécia e o Reino Unido, ficou acima de 10%. Aumentos de preços entre 3,5% e 10% foram registrados em 18 países europeus, incluindo Áustria, Finlândia, Itália, Alemanha, Dinamarca, Bélgica, Noruega e França. A inflação mais baixa da região em março ocorreu na Suíça e Liechtenstein (2,9%) e na Espanha (3,3%).
No Oriente Médio, o Líbano, a Turquia e o Egito continuaram liderando o aumento dos preços (32,7%), com Omã tendo a inflação mais modesta, de 1,6%.
Na Ásia, Sri Lanka, Laos e Paquistão registraram os maiores aumentos de preços em relação a março de 2022. A China teve a inflação mais baixa da região e do mundo, com um crescimento de somente 0,7%.
A Rússia ficou assim no 102º lugar entre os países com maiores taxas de inflação anuais do mundo.
Apesar de a pesquisa não mencionar o Brasil, o país apresentou uma taxa de 5,4% no período homólogo, detalhou em 26 de abril o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo foi conduzido pela Sputnik com base em dados dos institutos nacionais de estatística de 142 Estados-membros da ONU que até o início de maio publicaram dados relativos a março.