"Desde o governo Fernando Henrique Cardoso [FHC], temos uma atuação preponderante do chefe de Estado na arena internacional, o que até então era anormal para o Brasil", disse Doro à Sputnik Brasil. "Essa tendência é acentuada nos mandatos Lula 1 e 2, e somente atenuada por Dilma [...] em função da instabilidade política interna."
"Temos um papel acelerado do próprio presidente e do Itamaraty para reconstruir a imagem do país no exterior, então não estamos falando de gastos desnecessários, mas de investimentos que proporcionarão ganhos efetivos para a sociedade brasileira", acredita Doro.
"Não acho que o Lula viajaria menos caso tivesse um outro chanceler, porque há uma opção pela diplomacia presidencial", opinou Doro. "Mesmo no período do Celso Amorim, o Lula fazia viagens de forma recorrente."